O Enflama, Encontro Nacional de Flauta doce, sendo essa a edição de número 7, a ser realizada na cidade de São Paulo, nos meses de maio e junho de 2013, onde em cinco dias o tema “Excelência na performance: novos caminhos para a flauta doce” será abordado em palestras, textos acadêmicos, discussões, debates e apresentações de musicais desse instrumento infinito em suas possibilidades. É muito comum ouvirmos que a flauta doce não faz parte de uma orquestra, pois muitas pessoas desconhecem o vasto repertório que este instrumento possui para ser acompanhado por uma formação 'de câmara' de cordas. É pensando na excelência da performance desse instrumento, e ainda, na oportunidade rara para os flautistas brasileiros, de interpretar um concerto para flauta doce acompanhado por um grupo de cordas, que a sétima edição do Enflama traz o grupo Fantasmi Baroque ensemble com o apoio da Juilliard School of Music e também com o apoio da University of North Texas, sob direção do flautista holandês Paul Leenhouts para coordenar ensaios e orientar os flautistas brasileiros. Ainda sim, vale ressaltar a pesquisa na construção de instrumentos como a flauta doce Eagle, uma flauta doce construída para ser utilizada em solos com orquestra moderna e com instrumentos modernos. É pensando nos novos caminhos para a flauta doce que o Enflama traz a flautista e construtora da flauta Eagle, a holandesa Adriana Breukink. O 1° Enflama foi realizado pelo Quinta Essentia Quarteto em 2007 na cidade de São Paulo. Esse encontro foi criado pela necessidade que sentem os flautistas e amantes da flauta doce no Brasil de se encontrar, trocar experiências, materiais e informações para uma melhor e efetiva divulgação da prática Brasileira da flauta doce. Na primeira edição realizada no Instituto de Artes da Unesp, os presentes decidiram que esse encontro seria itinerante. Sendo assim, a II edição do Enflama aconteceu em Uberlândia/MG em 2008, a III em Gramado/RS em 2009, a IV em Recife/PE em 2010, a V em Tatuí/SP em 2011, a VI em São Paulo em 2012, e agora com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, através do edital PROAC de incentivo à festivais de artes, e novamente com o apoio do Centro Universitário Maria Antonia da USP.
PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA - PROGRAMA DE AÇÃO CULTURAL - 2012.
Escreva para: enflama7@quintaessentia.com.br
Rua Maria Antonia, 294 – Vila Buarque, São Paulo, SP
http://www.usp.br/mariantonia/
O CEUMA - Centro Universitário Maria Antônia é um órgão de extensão universitária e cultura ligado à Universidade de São Paulo, responsável pela promoção de exposições artísticas, cursos ligados à área de humanidades e pela difusão cultural, científica, artística e tecnológica de uma forma geral. Atualmente ocupa a antiga sede da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo juntamente com o Teatro da USP, o TUSP, em um conjunto arquitetônico considerado patrimônio histórico da cidade. A Fundação Bienal de São Paulo e o Instituto de Arquitetos do Brasil — IAB premiaram o projeto de restauro do Centro Universitário, na Categoria Institucional Não-Executado do Prêmio Votorantim de Arquitetura – Exposição Geral de Arquitetos, executado pelo escritório de arquitetura UNA Arquitetos. O CEUMA é considerado um ponto relevante de divulgação da produção da Universidade de São Paulo em suas várias esferas e um espaço voltado para o intercâmbio do conhecimento gerado dentro e fora da Universidade. O conjunto dos edifícios da Rua Maria Antônia abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, de 1949 a 1968. Nele lecionaram e estudaram muitas das principais personalidades brasileiras em vários campos da política, da cultura e da ciência, tais como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo Florestan Fernandes, dentre muitos outros. Invadido e destruído em outubro de 1968, foi palco de uma das mais importantes batalhas pela democracia, a batalha entre os alunos da USP e da Universidade Mackenzie. Eram os anos de chumbo. Logo após a destruição do edifício, a Faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária e os prédios destinados a outro uso pelo Governo do Estado. O Edifício Joaquim Nabuco, por exemplo, foi entregue a um setor da administração carcerária. Em 1985, o edifício principal foi tombado pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico por sua importância histórica. A partir de 1991, os prédios do conjunto começaram a ser devolvidos à USP pelo então governador Luiz Antônio Fleury Filho com o uso condicionado, entretanto, para atividades culturais e de extensão universitária apenas. O edifício principal foi reaberto em 1993, como CEUMA - Centro Universitário Maria Antônia, com o intuito de criar um centro de discussão e de novas experiências no campo da cultura, da arte e dos direitos humanos. Dessa forma, a USP voltava a exercer mais uma vez um papel ativo no centro da capital paulista, do qual tinha sido expulsa nos anos mais negros da ditadura militar. O Maria Antônia hoje O conjunto chamado MariAntônia é constituído por dois prédios, o Edifício Rui Barbosa ocupado propriamente pela instituição da USP e o Edifício Joaquim Nabuco. Em dez anos de atuação, o CEUMA se firmou como polo de referência cultural na cidade, realizando atividades diversificadas e orientadas para uma formação abrangente. O Centro possui espaços de exposição, salas de aulas, oficinas de arte, nos quais abriga mostras de arte, concertos, cursos, seminários e debates. A programação inclui ainda iniciativas que colaboram para a revitalização das atividades educativas e culturais da cidade, em parceria com outras instituições culturais e órgãos públicos, como oficinas para população de baixa renda e atividades para professores da rede pública municipal e estadual. Além da diversificada programação artística, cultural e intelectual, o MariAntônia abriga em seus edifícios o Teatro da USP, o TUSP e importantes organizações não-governamentais, tais como a SBPC e a Escola de Governo.