Professor de flauta doce e desenvolvimento histórico desde 1993 do Conservatório Sweelinck de Amsterdam, onde também obteve seu diploma de solista. Membro fundador do Amsterdam Loeki Stardust Quartet, Leenhouts é também compositor, arranjador e editor de diversas obras para flauta doce. Já gravou para selos como Decca, L’Oiseau-Lyre, Channel Classics e Berlin Classics. Em 1986 iniciou o “Open Holland Recorder Festival” em Utrecht e desde 1990 é diretor do “Internacional Baroque Institute at Longy” em Boston, EUA e, desde agosto de 2010, é diretor do departamento de música antiga da Universidade do Norte do Texas, EUA.
Adriana Breukink
Começou a tocar flauta doce com apenas nove anos. Quando adolescente, ela já sabia que queria ser uma construtora de flauta doces [luthier], mas ainda não havia disponível uma formação adequada para isto. Aos 16 anos, ela iniciou seus estudos no Conservatório de Roterdam na Holanda, três anos mais tarde, ingressou no Conservatório Real de Haia. Lá, ela estudou flauta doce com Ricardo Kanji e Frans Brüggen. Durante seu último ano, Adri Breukink fez um curso com Fred Morgan para construir flautas doces na oficina do Conservatório. Em 1980, Adriana realiza seu Solo Exam em flauta doce, e depois disso, abre sua própria oficina para fazer flautas. Por muitos anos, Adriana tem sido conhecida por fazer consortes renascentista e flautas doces Ganassi e as envia para os melhores solistas, ensembles e conservatórios de todo o mundo. Nos últimos anos, ela tem desenvolvido muitos novos instrumentos, como a subcontrabaixo em si bemol de 3 metros (10 pés) de comprimento, as flautas doces dos "sonhos" [dream recorders] e a famosa flauta doce Eagle.
Quinta Essentia quarteto
Quatro integrantes e um único instrumento. O Quinta Essentia quarteto é um dos principais grupos de flautas doces do Brasil e um dos poucos no mundo a divulgar a flauta doce em diferentes universos musicais. Um deles é o universo da música brasileira para essa formação, onde além das peças já existentes, o grupo está ativamente em contato com arranjadores e compositores para fomentar a literatura brasileira para a flauta doce. Desde 2006, ano da sua formação, o grupo é considerado o principal representante da prática brasileira da flauta doce. Por isso, tem sido frequentemente convidado a se apresentar em diferentes países como Itália, França, Alemanha, China, Namíbia, etc. Ganhador de diversos prêmios, lançou seu primeiro álbum La Marca em 2008. Em seus concertos, o quarteto procura reunir obras originais, transcrições, adaptações e arranjos com o intuito de divulgar a flauta doce, sua família de instrumentos e a formação quarteto. A coleção de instrumentos utilizados pelo grupo, é formada por instrumentos antigos e modernos. Flautas renascentistas e barrocas além das flautas doces modernas como: as "square recorders", ou como já são carinhosamente reconhecidas pelo público brasileiro, as flautas doces quadradas, as flautas doces harmônicas - helder e tarasov -, as flautas "dos sonhos", e ainda, a mais nova integrante, a flauta doce Eagle. Essa interessante coleção de instrumentos da família da flauta doce torna cada concerto uma experiência ainda mais rica para o público. Todos os integrantes do Quinta Essentia atuam também como professores de flauta doce. Essa atividade pedagógica permite que o grupo mantenha um trabalho didático voltado para a formação de novos públicos para o instrumento e para a formação quarteto. Isso torna possível uma divulgação diferenciada de um instrumento musical por tantos anos subestimado pelo público. Através dos trabalhos do Quinta Essentia é perceptível o resultado da pesquisa de repertório e interpretação solidificando a proposta de divulgar a flauta doce, seu repertório e novas composições elaboradas especialmente para essa formação, contribuindo para manter vivos um instrumento tão antigo e a sua literatura.
FANTASMI Ensemble barroco
O grupo Fantasmi foi fundado em outubro de 2010. O conjunto apresenta uma nova geração de jovens especialistas de música antiga selecionados do Programa de Performance Histórica da Juilliard School of Music de Nova York e do Programa de Música Antiga da University of North Texas, em Denton e solistas da Sinfônica de Dallas, USA. Fantasmi deu o seu concerto inaugural no Performing Arts Center em Murchison UNT em 2010 e é especializado no repertório dos séculos 17 e 18 para conjunto de câmara barroca. Em várias configurações, os membros do Fantasmi têm se apresentado no renomado Boston Early Music Festival, no International Baroque Institute at Longy em Cambridge, Massachusetts, no Texas Early Music Project em Austin, e no DiMenna Center for Classical Music em Nova York. Fantasmi é dirigido por Paul Leenhouts que construiu uma reputação como um dos músicos mais respeitados e ativos dentro do universo da música antiga ao longo dos últimos 25 anos. Originalmente de Amsterdam, Holanda, Paul Leenhouts é atualmente diretor de Estudos de Música Antiga da University of North Texas e do International Baroque Institute da Longy School of Music.
Rafael dos Santos
É Doutor em Música/Piano pela Universidade de Iowa - EUA, sob a orientação do Prof. Daniel Shapiro. É Professor do Departamento de Música, Instituto de Artes da UNICAMP, onde participou da criação do curso de Música Popular. Coordena o Grupo de Pesquisa “Musica Popular: História, Produção e Linguagem” (CNPq). Atua regularmente como solista, arranjador, maestro, compositor, com mais de 10 CDs gravados, dois quais 2 pelo selo Dabliú e um pelo Selo SESC. Com seu grupo de samba-jazz, o Café Forte, apresentou-se em diversos teatros no Estado de Snao Aulo, entre eles Sala Funarte, SESC Campinas, Companhia Sarau de Campinas, Teatro Polytheama, Jundiaí, Teatro da Adunicamp, UNICAMP e no Consevatório de Tatuí. Foi Coordenador do projeto de criação e implantação do Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí, através de Convênio firmado entre a UNICAMP e a Fundação Cultural de Itajaí, em Santa Catarina. É editor da Música Popular em Revista (http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/), publicação eletrônica semestral vinculada aos Programas de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da UNICAMP e do Centro de Letras e artes da UNIRIO.
Novo Ovo Novo
O grupo “Novo Ovo Novo” surgiu em 2003 com a proposta de executar a chamada
“música antiga” através de arranjos que incorporassem as vivências musicais de cada um
de seus integrantes. Esta renovação dá-se através da leitura dos manuscritos originais que
constituem a fonte primária, transformada por arranjos influenciados pela música popular
de várias partes do mundo.
Desta forma, a música medieval, a música renascentista e a barroca convivem com a
música tradicional de todo o mundo, como a celta e a grega, recebendo um tratamento em
que instrumentos de percussão árabes se misturam aos indianos e aos brasileiros, guitarras
da Espanha somam-se a teorbas e violas portuguesas e diversos representantes da família
das flautas encarregam-se das melodias. Da fusão dos timbres destes instrumentos, ao lado
da voz do tenor Tiago Pinheiro, surge uma sonoridade bastante especial., dando luz a um
repertório vivo e brilhante.
O Novo Ovo Novo acredita que a música antiga está viva, constituindo a base das mais
diversas formas de expressão popular de todos os tempos, transformando-as e com elas
convivendo.
Em 2008 o grupo lançou seu primeiro CD, “Velho Mundo Novo”, com produção e direção
musical de André Mehmari. O segundo trabalho, resultado de um projeto intitulado “Raízes
Ibéricas”, foi selecionado pelo Prêmio Estímulo de Música pela Secretaria de Estado
da Cultura de São Paulo. O quarteto tem se apresentado com sucesso em diversas das
principais salas e séries de São Paulo e de várias cidades em outros estados brasileiros.
Grupo Allegretto
O ALLEGRETTO teve origem em 1996 a partir da classe de Prática de Conjunto de Flauta Doce do Conservatório Pernambucano de Música. Tem como meta o estudo e a interpretação da música antiga entre os períodos medieval e renascentista, indo até o barroco, abrangendo repertório do século XIII ao XVII. Desde sua fundação o Allegretto realizou grande número de concertos onde podemos destacar alguns: Arquipélago de Fernando de Noronha em agosto de 1998 - Projeto TAMAR do IBAMA, Centro Cultural Air France; participação na trilha sonora musical da peça “Abelardo e Heloisa” no ano de 2000 no Paço Alfândega; Concerto de inauguração do Castelo São João no Instituto Ricardo Brennand em 2003; concerto comemorativo aos 10 anos de existência do grupo na Igreja da Misericórdia (Olinda-PE) em 2006; concerto no Projeto Vitrine promovido pelo Diário de Pernambuco e Maestro Cussy de Almeida em 2007 e 2008; concerto no SESC pelo Projeto Natal em Triunfo em 2007; Participação na solenidade de reabertura da Igreja Madre de Deus (Recife) pela finalização das obras de restauro em 2008. Através do SESC Casa Amarela e do Projeto Saraus o Grupo teve a oportunidade de gravar o CD “Allegretto em Saraus” coroando um trabalho sério e profícuo de pesquisa e difusão da música antiga. Empenhado num contínuo processo de pesquisa e aprimoramento o grupo tem recebido orientação musical no decorrer de sua trajetória com o maestro Homero de Magalhães Filho (RJ/França); o flautista e diretor Ricardo Kanji (Holanda); os cravistas Marcelo Fagerlande (RJ), Drª Rosana Lanzelotte (RJ) e Edmundo Hora (SP); os flautistas Augusto de Alencar e Rosângela Lima (PE/França); a flautista Laurence Pottier e Philippe-Allain Dupré (França); a Profª Ilma Lira (UFPE, também ex-integrante do Allegretto); o já falecido regente Henrique Lins (UFPE - Madrigal Reflexus); Mario Orlando - viola da gamba e danças da renascença (RJ); Elizabeth Joyé - cravo, e Karine Serafin - canto barroco (França).