Caboclo
Este trabalho do Quinta Essentia quarteto apresenta a música de quatro compositores brasileiros consagrados, assim como também suas histórias e lendas.
Sobre Heitor Villa-Lobos, talvez o maior compositor brasileiro reconhecido internacionalmente, destacamos duas de suas séries composicionais: As Bachianas Brasileiras e os Chôros. O grupo apresenta a Ária das Bachianas nº 5, tão conhecida do grande público, e o Chôros nº 4, considerado pelo compositor “o mais significativo dos Choros na sua forma e significação elevadas”, ou também como citado por outros autores como a imagem da vida popular dos subúrbios das grandes cidades, cujas melodias possuem um lirismo irônico, baseado na forma tradicional das músicas populares de dança das sociedades oriundas do estrangeiro.
De César Guerra Peixe, ressaltamos a sua paixão pelo folclore pernambucano, quando em 1949, visitou Recife e aceitou contrato de uma emissora local para estudar “in loco” os aspectos menos conhecidos desta tradição, que resultou numa obra muito característica e emblemática deste estilo: o Mourão, onde os sons dos pífaros e rabecas se unem no ritmo do Maracatu.
De Radamés Gnattali, demonstramos o seu estilo que apresenta grande domínio dos ritmos brasileiros e harmonias não convencionais, transcendendo preconceitos trazendo para a música de concerto as características dançantes e as lindas melodias da música brasileira. Um convidado de honra deste trabalho, que nos brinda com seu Quarteto nº 3 e outras obras, originais para quarteto de cordas e arranjadas pelo Quinta Essentia para flautas modernas.
E para terminar, apresentamos a obra Flautata Doce de Daniel Wolff, professor doutor de Violão do Brasil e grande compositor com um prêmio Grammy de melhor composição e arranjo instrumental em seu currículo, o qual presenteou o Quinta Essentia com sua obra composta em 2013 para esta formação.
Da mistura de branco com índio e da mistura de elementos europeus e africanos; Quando mesclamos a instrumentação de origem europeia com o complexo da música brasileira temos o que chamamos de Caboclo. Da lenda, da música, da mistura, a sonoridade do repertório Caboclo para quarteto de flautas doces ficará marcada na memória auditiva daquele que está aberto para ouvir!
Resumo
Da mistura de branco com índio e da mistura de elementos europeus e africanos; Quando mesclamos a instrumentação de origem europeia com o complexo da música brasileira temos o que chamamos de Caboclo. Da lenda, da música, da mistura, a sonoridade do repertório Caboclo para quarteto de flautas doces ficará marcada na memória auditiva daquele que está aberto para ouvir!